Li no Lance! de hoje uma reportagem sobre o acesso do Nacional. Possivelmente não foi o autor da matéria quem escolheu as imagens, mas fiquei realmente surpreso ao ver a foto que tirei (do time entrando em campo) publicada sem o devido crédito, apenas como “Arquivo pessoal”, tanto na edição impressa como no site. Em meus sites, sempre publico diversas fotos de minha autoria sobre a história da cidade de São Paulo, sobre o Nacional e sobre o São Paulo, e todas estão sempre disponíveis para ser publicadas gratuitamente em qualquer lugar, mesmo que com fins comerciais, desde que seja dado o crédito. Obviamente, esse aviso não… [Continuar a ler]
Até meados do ano passado eu mantinha uma conta no Citibank, onde pagava R$ 39,90 de tarifa mensal. Periodicamente, recebo pagamentos do exterior, que sempre foram processados pelo Citi sem burocracia e sem cobrança de tarifas. Eu só recebia um aviso de pagamento e solicitava o depósito em minha conta. Nada me era cobrado a mais por isso. No ano passado, recebi uma visita do pessoal do então Banco Real, pois a empresa onde eu trabalhava passaria a fazer pagamento de salário por ali. Optei por abrir uma conta apenas para receber salário, pois não me interessava trocar o Citi… [Continuar a ler]
Em janeiro de 2006 Placar mudou seu projeto gráfico. Na ocasião, o diretor de Redação da revista, Sérgio Xavier Filho, falou sobre a mudança na carta ao leitor e citou o clichê em que se tornou falar disso. Foi também a ocasião em que o logotipo da revista, desenhado por Roger Black onze anos antes, foi alterado para levar a Bola de Prata, prêmiação anual distribuída pela revista durante o Campeonato Brasileiro. (Discordo dessa alteração, que descaracterizou o logo, mas este artigo não é para tratar disso.) Depois disso, uma nova e razoavelmente precoce mudança ocorreria em fevereiro de 2007.… [Continuar a ler]
Nestes tempos, em que a infinidade de lançamentos imobiliários em São Paulo traz quase que apenas nomes estrangeiros, como Château de la Merde, Asshole Gardens e afins, é quase surreal a visão do prediozinho da foto acima, com seus três andares (incluindo o térreo) e seu peculiar nome: Prédio Zú, que deve ter mais de setenta anos de idade. Ele fica na Rua dos Bororós, que tem apenas um quarteirão, começando na Rua Condessa de São Joaquim e terminando na Rua Humaitá, na Bela Vista. A rua é como se fosse o início da Martiniano de Carvalho, que continua, ligeiramente… [Continuar a ler]
Passo quase diariamente na frente desta casa, localizada na Rua Félix Guilhem, na Lapa, próximo à esquina com a Rua Tenente Landy e a um quarteirão da Estação Lapa da Linha 7 da CPTM. Como passo de carro, nunca a tinha notado. Não é para menos. Ela não é particularmente bonita e seu estado é lamentável. Mas nesta última semana passei a pé por ali e percebi que seu estado é mais do que lamentável: a casa simplesmente não existe mais. Quem passa por ali de carro tem a impressão de ver uma casa abandonada, que talvez seja recuperada no… [Continuar a ler]
No dia 17 de abril de 2007 levei um cliente venezuelano para visitar alguns apartamentos na Zona Sul. Um deles ficava no trecho do Panamby espremido entre o Cemitério do Morumby e a Marginal Pinheiros. O andar era alto e proporcionava uma ampla vista da região até a Avenida Giovanni Gronchi. À frente dessa avenida, entretanto, um dos mais gritantes exemplos do contraste entre pobreza e riqueza que se vê diariamente no Brasil: a Favela Paraisópolis, literalmente encostada nos prédios de alto padrão localizados na avenida. É quase um clichê usar essa imagem para ilustrar a situação social brasileira. Saquei… [Continuar a ler]
Na última página do caderno Mercado da Folha de S. Paulo de domingo, 1.º de maio, há um anúncio de página inteira exaltando o “breve lançamento” de um prédio de apartamentos de um e dois dormitórios chamado “Urbe” (o anúncio já deve ter sido repetido algumas vezes nesse meio-tempo). O de sempre: algumas dezenas de apartamentos, com área de 44 a 60 metros quadrados, incluindo unidades de dois dormitórios com 45 metros quadrados, possivelmente projetadas para protozoários, não para seres humanos. Imagine um casal com um filho morando em um desses cubículos, que são menores do que apartamentos de hotel… [Continuar a ler]
Como tenho feito em quase todas as semanas desde a primeira edição, comprei a revista Sãopaulo — ou, mais precisamente, comprei a Folha de S. Paulo de domingo, que vem com a revista encartada. E, como tem sido quase a regra, fiquei decepcionado. A revista deveria tratar da cidade. Falar de seus problemas, das pessoas que a constróem, da sua história, de seus projetos, de suas ideias. Em vez disso, faz reportagens que citam São Paulo apenas genericamente. A capa da edição de domingo passado é um perfeito exemplo disso: “Enomania — De R$ 23 a R$ 100, um guia… [Continuar a ler]
Cerca de três anos e meio atrás eu decidi entrevistar o jornalista Juca Kfouri para conhecer mais da história da Placar, a fim de enriquecer o verbete sobre a revista na Wikipédia. Marquei com ele por email e fui à CBN, onde ele todas as noites durante a semana fazia o programa CBN Esporte Clube. Na data marcada cheguei lá, e ele atrasou-se. Quando me viu, já imaginou quem eu era, me pediu desculpas por mais de uma vez pelo atraso, causado por problemas particulares, e disse que eu poderia marcar a data que eu quisesse na semana seguinte para… [Continuar a ler]
No fim da semana passada, usando a minha rota de escape pelo primeiro quarteirão da Rua Martiniano de Carvalho, deparei com a cena acima: a demolição de uma casinha simpática, no número 189, quase na esquina com a Rua Monsenhor Passaláqua, onde funcionava a Igreja Cristã de Graças Celestiais. Felizmente, o sinal estava fechado e consegui a tempo sacar meu celular para registrar os últimos suspiros da casa. Ela ainda está visível no Google Maps, e na imagem reproduzida abaixo, logo antes da paisagem quase lunar de hoje de manhã. No dia seguinte, tinha sobrado apenas o portão, e o… [Continuar a ler]
Maria Angélica Souza Queiroz Aguiar de Barros (1842–1929) era dona de muitos terrenos no local onde fica a atual Avenida Angélica. Ela mesma morou ali, em um palacete inspirado no Castelo de Charlottenburg, existente nos arredores de Berlim. O palacete ficava na esquina da avenida com a Alameda Barros, alameda esta que, não por acaso, também deve seu nome a Dona Angélica. Assim como há duas ruas com seu nome, também houve duas estações de metrô com seu nome. Nenhuma das duas estações, no entanto, saiu do papel. O planejamento do inicial do ramo leste da Linha Leste–Oeste do Metrô… [Continuar a ler]
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Alexandre Giesbrecht nasceu em São Paulo, em abril de 1976, e mora no bairro do Bixiga. Publicitário formado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, é autor do livro São Paulo Campeão Brasileiro 1977 (edição do autor).