“O poder público faz sua parte para degradar a vista do imóvel ao não enterrar a fiação da cidade e deixar o poste diante do sobrado parecer uma miríade incompreensível de fios e cabos.” Assim escreveu Douglas Nascimento no site São Paulo Antiga, ao falar da casa no número 583 da Rua Conselheiro Carrão, no coração do Bixiga. E não é exagero: A penúltima imagem da galeria de fotos da casa que ilustra aquela postagem dá uma boa ideia disso. Quando li, lembrei-me imediatamente da foto acima, que bati em 9 de fevereiro de 2009, em frente ou quase em… [Continuar a ler]
Quando deixei o Expresso Tiradentes, vindo do Sacomã, fui para o Terminal Parque Dom Pedro II, do outro lado de uma das pistas da Avenida do Estado, para pegar um ônibus de volta para casa. Apesar de ser feio demais, o terminal me fascina, por motivos que não sei explicar. Ou talvez saiba. Na foto acima, o terminal mostra toda a sua feiura, mas tem como pano de fundo uma caótica montanha de prédios, cimada pelo imponente Edifício Banespa, que um dia foi o mais alto da cidade (mas já não é desde 1960, quando foi inaugurado o atual Mirante… [Continuar a ler]
Vista quase aérea dos bairros de Vila João Pessoa e Coronel Aparício Borges, em Porto Alegre. O primeiro está mais próximo. O segundo, de características residenciais e militares, mais ao fundo. À direita na foto, o prédio 32 da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Já as quadras que aparecem no canto inferior direito são do Colégio Marista. A foto foi tirada do sétimo andar do prédio 99A da TecnoPUC.
Ok, nem tão saudável, e muito menos nutritivo. Mas não pude resistir a um prato de arroz com azeite — que os mais refinados chamarão de risoto de oliva ou algo parecido — acompanhado de tubaína (Frutaína Convenção, no caso) na lanchonete de uma esquina no Paraíso. Só faltou o azeite ser azeite de verdade, e não um óleo composto de oliva e soja. Total da conta: cinco reais, sendo três da porção de arroz, da qual comi apenas a metade, e dois da garrafa de refrigerante.
O trem da esquerda está se dirigindo, pela Linha 11 da CPTM, à Estação Guaianazes. Já o trem da direita segue, pela Linha 10, rumo à Estação Mauá — no horário de pico da manhã, algumas composições não fazem todo o percurso até Rio Grande da Serra. Ambos os trens saíram quase ao mesmo tempo da Estação da Luz e, na foto, já passaram por baixo dos viadutos da Avenida Tiradentes e das ruas Brigadeiro Tobias e Florêncio de Abreu.
Minha intenção ao descer na Estação Água Branca era fotografar uma fábrica antiga que fica exatamente ao lado da plataforma no sentido Luz. Fui até o fim da plataforma e bati as fotos que queria. O trem onde eu estava partiu rumo à Estação Barra Funda e, ao apontar a câmera em sua direção, ainda com zoom, percebi que a cena acima estava por se desenrolar. Aumentei o zoom um pouco mais, e a imagem saiu assim, quase surreal, especialmente para quem não souber que na Linha 7 da CPTM os trens andam em mão inglesa.
É claro que as duas fotos que ilustram esta página não foram batidas no mesmo dia, pois estão separadas por mais de cem quilômetros. A primeira foi tirada em Bento Gonçalves, logo após passeio de trem. A segunda, em Gramado, dois dias depois. Nas duas oportunidades pudemos presenciar um pôr-do-sol espetacular depois de um céu bastante azul em ambos os dias. Curiosamente, fomos à Serra Gaúcha em julho por causa do frio e pegamos uma semana de calor. Não sei se o céu estaria diferente se tivéssemos enfrentado o frio característico ao invés do calor fora de época.
Em 5 de fevereiro último tive por algumas horas uma grande vista para o Parque do Ibirapuera. Consegui uma bela foto diurna do obeslico e outra noturna, quase do mesmo ângulo. Em ambas o céu estava limpo. Mas no período em que fiquei por lá o céu não ficou limpo o tempo todo, e uma das formações de nuvens foi daquelas que chamam a atenção de tão curiosas. Fez com que, ao menos para quem olha a foto acima de relance, São Paulo ficasse com um quê de Santiago do Chile, que fica aos pés dos Andes.
No último fim de semana a pista sentido centro–bairro da Avenida Vinte e Três de Maio foi recapeada na altura do Paraíso. Já estamos na quinta-feira (a foto foi tirada às 17h43), e ainda não pintaram as faixas. Por mais que as camadas de asfalto simulem algo parecido, sem as faixas o perigo é maior para quem dirige, especialmente para os motociclistas, cujo rastro pode ser visto acima entre a faixa da esquerda e a seguinte. Na foto também percebe-se os espertões na faixa da direita: muitos deles sabem que a faixa é exclusiva para quem vai acessar a saída… [Continuar a ler]
Normalmente às 7h30 da manhã as plataformas do metrô na Estação Barra Funda estão razoavelmente calmas. Raramente é necessário esperar mais de um trem para seguir caminho. Mas na última terça-feira 15, dia do jogo de estreia do Brasil na Copa do Mundo, contra a Coreia do Norte, as plataformas estavam assim. A explicação é o horário do rush modificado e centralizado, com muita gente entrando às oito horas para poder sair na hora do jogo.
83 queries em 0,523 segundos.
Textos e fotos aqui publicados são liberados em Creative Commons sob a licença Attribution 3.0 Unported. Isso significa que podem ser usados em qualquer projeto, comercial ou não, desde que sejam creditados como "Alexandre Giesbrecht". Um link para cá é bem-vindo, assim como um aviso de que o material foi usado.
CPTM metrô centro Linha 10 da CPTM Linha 7 da CPTM Bela Vista abandono empresas desastradas Barra Funda Estação da Luz Paraíso Linha 8 da CPTM Estação Palmeiras-Barra Funda Linha 11 da CPTM Estação Tamanduateí Linha 1 do Metrô Jornal da Tarde Luz futebol Placar
Em 134 páginas, uma detalhada história do primeiro título nacional do São Paulo, do início do campeonato à sua emocionante final. Saiba como adquirir o seu por apenas R$ 29,90. Curta também a página do livro no Facebook.
Alexandre Giesbrecht nasceu em São Paulo, em abril de 1976, e mora no bairro do Bixiga. Publicitário formado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, é autor do livro São Paulo Campeão Brasileiro 1977 (edição do autor).