Há algum tempo peguei finalmente uma Sports Illustrated de meses antes, que estava na minha fila de leitura. Era de março de 2010: na capa, o jogador de hóquei no gelo Sidney Crosby com a camisa do Canadá, ao invés da do Pittsburgh Penguins, comemorando o gol da medalha de ouro nas Olimpíadas de Inverno de Vancouver, marcado na prorrogação. Mas a melhor reportagem da edição é outra, de oito páginas, sobre a vida e o sumiço do futebolista haitiano Joe Gaetjens, que defendeu a seleção dos Estados Unidos na Copa do Mundo de 1950, no Brasil. Gaetjens tornou-se conhecido… [Continuar a ler]
Cerca de três anos e meio atrás eu decidi entrevistar o jornalista Juca Kfouri para conhecer mais da história da Placar, a fim de enriquecer o verbete sobre a revista na Wikipédia. Marquei com ele por email e fui à CBN, onde ele todas as noites durante a semana fazia o programa CBN Esporte Clube. Na data marcada cheguei lá, e ele atrasou-se. Quando me viu, já imaginou quem eu era, me pediu desculpas por mais de uma vez pelo atraso, causado por problemas particulares, e disse que eu poderia marcar a data que eu quisesse na semana seguinte para… [Continuar a ler]
Fui assistir ao filme Soberano, documentário que conta a história das seis conquistas nacionais do São Paulo. Como era de se esperar, a grande maioria da audiência era formada por são-paulinos, e as únicas exceções que pude notar foram algumas namoradas torcedoras de outros times acompanhando são-paulinos. Talvez por causa do frio — havia muita gente de casaco —, não vi muitas camisas do São Paulo. Mas eu estava lá com a minha retrô de 1981. O filme era o que eu esperava. Ao contar a história dos dois primeiros títulos, de 1977 e 1986 (que, curiosamente, foram conquistados respectivamente… [Continuar a ler]
Normalmente às 7h30 da manhã as plataformas do metrô na Estação Barra Funda estão razoavelmente calmas. Raramente é necessário esperar mais de um trem para seguir caminho. Mas na última terça-feira 15, dia do jogo de estreia do Brasil na Copa do Mundo, contra a Coreia do Norte, as plataformas estavam assim. A explicação é o horário do rush modificado e centralizado, com muita gente entrando às oito horas para poder sair na hora do jogo.
Nos últimos anos as maiores discussões de futebol têm sido em torno de erros ou supostos erros de arbitragem, especialmente aqui no Brasil, uma tendência acelerada pelo anonimato nas discussões de fóruns e nos comentários em blogs de jornalistas esportivos de expressão. Todo mundo acha que seu time só perdeu porque o juiz errou — ou melhor, roubou —, o que me faz pensar que esse povo talvez imagine que, num irreal mundo de arbitragens perfeitas, seus times ganhariam todos os jogos, sendo, pois, campeões de tudo o que disputam. Talvez para ser diferente de tudo isso, eu nunca reclamo… [Continuar a ler]
Em primeiro lugar, cumpro o dever de avisar que eu estava com um projeto de escrever a história da Placar, tendo inclusive feito e transcrito diversas entrevistas. Apesar disso, recebi com alegria o lançamento de Onde o Esporte se Reinventa — Histórias e bastidores dos 40 anos de Placar. Sim, é verdade que o livro basicamente torna desnecessário o meu esforço, embora ele não tenha sido menos prazeroso por isso. Mas meu desejo de escrevê-lo surgiu da vontade de ler essa história, que não sabia que já estava sendo contada. E o trabalho de Bruno Chiaroni e Márcio Kroehn possibilitou… [Continuar a ler]
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Alexandre Giesbrecht nasceu em São Paulo, em abril de 1976, e mora no bairro do Bixiga. Publicitário formado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, é autor do livro São Paulo Campeão Brasileiro 1977 (edição do autor).