Há anos o belíssimo casarão localizado na Rua Artur Prado, 376, na Bela Vista, entre as ruas Cunha Bueno e Santa Madalena está escorado para não desabar. Como se lê no site São Paulo Antiga, quem passa por ali com frequência já se acostumou a tal paisagem. Mas há pouco mais de um mês ela mudou. Mas, não, o casarão não foi demolido: na semana do último dia 24 de maio a casa foi toda envolvida por uma lona azul. Se o motivo das escoras já não era muito claro — ok, é para não desabar, mas, se o casarão… [Continuar a ler]
Hoje pela manhã desabou um sobrado na esquina das ruas do Lavradio e da Relação, na Lapa, centro do Rio de Janeiro. É o mesmo sobrado que me chamou a atenção quando lá estive, em novembro passado. Ele ficava a uns dois quarteirões do hotel onde fiquei. Na ocasião, fotografei-o. É a foto acima. Dá para notar que, mesmo em completo estado de abandono, ainda era um casarão muito bonito. É mais um exemplo de como a falta de cuidados na conservação de imóveis pode trazer prejuízos, não só para o proprietário como para boa parte da população, nem que… [Continuar a ler]
Passo quase diariamente na frente desta casa, localizada na Rua Félix Guilhem, na Lapa, próximo à esquina com a Rua Tenente Landy e a um quarteirão da Estação Lapa da Linha 7 da CPTM. Como passo de carro, nunca a tinha notado. Não é para menos. Ela não é particularmente bonita e seu estado é lamentável. Mas nesta última semana passei a pé por ali e percebi que seu estado é mais do que lamentável: a casa simplesmente não existe mais. Quem passa por ali de carro tem a impressão de ver uma casa abandonada, que talvez seja recuperada no… [Continuar a ler]
No fim da semana passada, usando a minha rota de escape pelo primeiro quarteirão da Rua Martiniano de Carvalho, deparei com a cena acima: a demolição de uma casinha simpática, no número 189, quase na esquina com a Rua Monsenhor Passaláqua, onde funcionava a Igreja Cristã de Graças Celestiais. Felizmente, o sinal estava fechado e consegui a tempo sacar meu celular para registrar os últimos suspiros da casa. Ela ainda está visível no Google Maps, e na imagem reproduzida abaixo, logo antes da paisagem quase lunar de hoje de manhã. No dia seguinte, tinha sobrado apenas o portão, e o… [Continuar a ler]
Já faz quase três anos que a CPTM deu início à mudança dos nomes de suas linhas, avisada em fevereiro de 2008 e implantada a partir de maio seguinte. As seis linhas eram conhecidas pelas letras de A a F, seguindo em sentido horário a partir da linha Luz–Jundiaí, hoje conhecida como Linha 7-Rubi. As cores eram, respectivamente, marrom, cinza claro, azul claro, bege, laranja e azul escuro. Uma pesquisa não-científica e de baixa amostragem feita pelo Jornal da Tarde naquele mês de fevereiro mostrava que nem 10% dos passageiros sabiam o nome das linhas que pegavam e muitos confundiam… [Continuar a ler]
Estive com meu pai no primeiro dia do ano em Dois Córregos, cidade que fica na mesorregião de Bauru, próxima a Jaú. Conhecida como “Cidade Amizade” ou, informalmente, como “Dois Córgo”, a cidade tem pouco menos de 25 mil habitantes segundo o censo de 2010 do IBGE. Nossa primeira impressão foi das melhores, com diversas casas antigas, a maioria em bom ou ótimo estado — apesar de justamente a primeira que paramos para contemplar, na Avenida José Alvez Mira, em frente à Praça Francisco Simões, estivesse praticamente caída (ou demolida). Nas ruas Quinze de Novembro e Treze de Maio, diversas… [Continuar a ler]
Na semana passada o site Folha Online, pertencente ao jornal Folha de S. Paulo, publicou uma matéria sobre um casarão na Rua Augusta que estava sendo demolido, para dar lugar a um espigão, provavelmente com nome estrangeiro. Até aí, nenhuma novidade: casas antigas são derrubadas com alguma frequência em São Paulo. A notícia, na verdade, tinha-me sido passada um dia antes pelo Douglas Nascimento, do site São Paulo Antiga, por e-mail. Ele logo atualizou a página sobre o casarão no site com a informação da demolição. Enquanto isso, na página de comentários da notícia na Folha Online, havia quase tantos… [Continuar a ler]
Eu poderia ter ido antes bater fotos do que sobrou das casas demolidas recentemente na Rua Carlos Sampaio, em frente à esquina com a Rua Fausto Ferraz. Mas não faria diferença. Em outras postagens eu acompanhei alguns estágios da demolição, e na última delas já sobrava muito pouco das casas. Hoje não sobra nada, a não ser parte do muro que as separava, no fim das contas a única indicação atual de que havia duas casas ali. Vê-se ainda a marca de uma das edículas no muro de um prédio e só. Segundo o vigia que estava no local quando… [Continuar a ler]
O processo de demolição das casinhas da Rua Carlos Sampaio, em frente à esquina com a Rua Fausto Ferraz, na Bela Vista, segue a todo vapor, especialmente no sobrado de número 75. Como se pode ver nas fotos abaixo, poucas paredes sobraram — e, ainda assim, o que resta ainda mantém-se imponente. Nas duas últimas fotos, percebe-se que a demolição do imóvel ao lado, a antiga cantina, segue em ritmo mais lento. Em relação a minhas fotos no sábado, pouco mudou. Hoje pela manhã, quando estas fotos foram batidas, havia apenas alguma atividade na edícula. Mas não há mais o… [Continuar a ler]
Ontem à noite passei rapidamente e com pressa em frente às casinhas da Rua Carlos Sampaio que ficam em frente à esquina com a Rua Fausto Ferraz. Se na semana passada tive alguma esperança de que talvez elas não fossem demolidas, essa esperança ruiu com a constatação de que o telhado já tinha vindo abaixo e que a demolição total seria coisa de dias, senão horas. No final da manhã de hoje, pois, corri até lá para bater algumas últimas imagens. “Algumas” é força de expressão, pois tirei 56 fotos, graças ao pessoal que autorizou minha entrada nos dois imóveis.… [Continuar a ler]
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Alexandre Giesbrecht nasceu em São Paulo, em abril de 1976, e mora no bairro do Bixiga. Publicitário formado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, é autor do livro São Paulo Campeão Brasileiro 1977 (edição do autor).