A atual Estação Palmeiras-Barra Funda foi a primeira estação em São Paulo a integrar de fato o Metrô e as ferrovias da CBTU e da Fepasa. Seu projeto foi apresentado em 1 de agosto de 1978, mas o terminal só seria entregue mais de uma década depois. Em março de 1987, o governo estadual prometia a inauguração da nova Estação Barra Funda para novembro daquele ano, mas, de novo, a promessa não foi cumprida. Em outubro do ano seguinte, a nova data prometida era 5 de novembro de 1988, mas o sindicato dos metroviários avisava que ainda não haveria condições… [Continuar a ler]
Um “marco histórico para São Paulo”. Foi assim que o então prefeito paulistano Olavo Setúbal definiu em 23 de dezembro de 1975 a integração entre Metrô e ferrovia na região da Estação da Luz, que seria implantada dali a pouco mais de duas semanas, em 8 de janeiro de 1976, exatos 37 anos atrás. Esta foi sua resposta ao anúncio oficial de Plínio Assmann, presidente da Companhia do Metrô, e de José Teófilo Santos, superintendente da Rede Ferroviária Federal (RFFSA) em São Paulo. A intenção por ora era integrar apenas a linha da antiga Estrada de Ferro Santos–Jundiaí (EFSJ, as… [Continuar a ler]
A Estação Roosevelt (atual Estação Brás da CPTM) foi a primeira estação a integrar a zona leste de São Paulo ao Metrô, embora não da maneira como é hoje. Era ali que os passageiros da linha da RFFSA que ligava o Brás a Mogi das Cruzes (a atual Linha 11 da CPTM) passaram a fazer a baldeação a partir de 3 de maio de 1977. Não diretamente para o Metrô, já que ainda faltavam dois anos para a Estação Brás da atual Linha 3-Vermelha ficar pronta. É que a RFFSA tinha acabado de construir uma interligação física entre a Estação… [Continuar a ler]
Na época em que defendi as cores da equipe de futebol de mesa do Nacional Atlético Clube, entre 1995 e 1997, frequentei várias partidas do time de futebol profissional no Estádio Nicolau Alayon, pegando nesse período a frustrada campanha do time na Série A-2 de 1995, quando estava (pouco) fora da zona do rebaixamento após dois turnos, mas sucumbiu no terceiro. A última de que tenho registro foi em 5 de abril de 1997, contra a Internacional de Bebedouro, pela Série A-3 paulista daquele ano. (Entrei em vários jogos sem ingresso, então pode ser que eu tenha ido a algum… [Continuar a ler]
O rodízio paulistano de veículos é um perfeito exemplo de decisão que uma minoria é obrigada a engolir por causa de atitudes da maioria. No caso, para compensar os inúmeros automóveis com um único ocupante que poderia estar se utilizando de transporte público (que ajudam a transformar o trânsito da cidade em um caos diário), retira-se um quinto de toda a frota de carros de circulação nos horários de pico da manhã e da tarde. Pouco importa que haja pessoas que realmente precisam do carro — na verdade, seria muito difícil comtrolar isso. Entre 1999 e 2009 praticamente só usei… [Continuar a ler]
A antiga Estrada de Ferro Santos–Jundiaí deixou de alcançar Santos com trens de passageiros de longo percurso em 1997 1995. Em 2002, foi a vez de Paranapiacaba e Campo Grande deixarem de ser atendidos pela CPTM. Agora, no final de 2011, foi extirpado o miolo da Santos–Jundiaí, que já não existia no nome e agora não existe nem mais no já limitado percurso: a Linha 10 da CPTM não mais atinge a Estação da Luz. Esclarecimento inicial: a foto acima foi usada apenas pelo seu sentido metafórico. Quando ela foi batida, em 30 de novembro de 2010, ainda estava longe… [Continuar a ler]
Até meados de julho o funcionamento da Linha 7 da CPTM na Estação Palmeiras-Barra Funda dava-se nas plataformas de 7 a 10. Os trens com destino à Estação Francisco Morato paravam na plataforma 7, enquanto os trens no sentido oposto em sua maioria paravam na linha que atende ao mesmo tempo as plataformas 8 e 9. A plataforma 10 era reservada em geral para os TUEs Budd Mafersa-Série 1100 que faziam, no período da manhã, o loop entre Palmeiras-Barra Funda e Caieiras (ou seja, os trens seguem apenas no sentido Caieiras–Palmeiras-Barra Funda com passageiros, parando em todas as estações; na… [Continuar a ler]
Um ano atrás escrevi um texto sobre a minha experiência comparando as baldeações da Linha 7 para a Linha 1 na Luz e na Barra Funda (esta última via Sé) durante o horário de pico das manhãs. A minha conclusão era de que, por vários motivos, valia mais a pena fazer a transferência na Estação Palmeiras-Barra Funda, apesar do trajeto aparentemente mais longo e com uma baldeação a mais. Entretanto, ao menos no meu percurso diário, a baldeação na Luz ainda valia a pena no horário de pico das tardes. Isso não tem mais ocorrido, desde a abertura em tempo… [Continuar a ler]
Quem folhear jornais do passado em busca de referências sobre a Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo não poderá se limitar a edições recentes. Já nos anos 1940, quando o próprio Metrô ainda era mera especulação, falava-se nessa linha, cujo traçado foi definido em fins dos anos 1960, em forma de parábola, indo da região sudeste da cidade à região sudoeste, cruzando a Linha 1-Azul na Estação Luz e a Linha 2-Vermelha duas vezes, nas estações República e Pedro II. Sem o projeto sequer chegar perto de sair do papel, a secção rumo ao sudoeste acabaria limada em 1993,… [Continuar a ler]
Anteontem houve um desastre envolvendo um trem metropolitano e um ônibus em Buenos Aires, com onze mortos e 228 feridos, em uma das passagens de nível da capital argentina. Foi o pior acidente ferroviário naquela cidade desde 11 de junho de 1962, quando uma composição da Belgrano Sur atingiu um ônibus escolar que transportava 120 crianças, das quais 31 morreram, além do motorista e de uma monitora. No momento da colisão uma forte névoa que impediu que o motorista do coletivo visse o trem se aproximar. Enquanto na cidade São Paulo as passagens de nível foram praticamente extintas — a… [Continuar a ler]
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Alexandre Giesbrecht nasceu em São Paulo, em abril de 1976, e mora no bairro do Bixiga. Publicitário formado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, é autor do livro São Paulo Campeão Brasileiro 1977 (edição do autor).