Pseudopapel

Mudança nas plataformas da Estação Palmeiras-Barra Funda

Plataformas 6 e 5 da Estação Palmeiras-Barra Funda

Até meados de julho o funcionamento da Linha 7 da CPTM na Estação Palmeiras-Barra Funda dava-se nas plataformas de 7 a 10. Os trens com destino à Estação Francisco Morato paravam na plataforma 7, enquanto os trens no sentido oposto em sua maioria paravam na linha que atende ao mesmo tempo as plataformas 8 e 9. A plataforma 10 era reservada em geral para os TUEs Budd Mafersa-Série 1100 que faziam, no período da manhã, o loop entre Palmeiras-Barra Funda e Caieiras (ou seja, os trens seguem apenas no sentido Caieiras–Palmeiras-Barra Funda com passageiros, parando em todas as estações; na volta seguem direto para Caieiras, a fim de agilizar o embarque no sentido que demanda, naquele horário, um maior número de trens). O desembarque pela plataforma 10 era sempre mais difícil, não só porque os passageiros eram obrigados a desembarcar usando apenas um dos lados do trem, como também porque todos tinham de desembarcar, para que o trem voltasse vazio para Caieiras.

As obras nas imediações da Estação da Luz, iniciadas em julho, provocaram mudanças no embarque da Linha 7 naquela estação, que passou da plataforma 2 para a plataforma 4, que originalmente servia apenas ao embarque do Expresso Leste (Linha 11-Coral, que passou a ser atendida nas plataformas 2 e 3, que compõem a plataforma central na Luz). Isso afetou também a configuração das plataformas em Palmeiras-Barra Funda. Os trens com destino a Francisco Morato passaram a parar na plataforma 8, sem abrir as portas do lado da plataforma 9. Já os trens com destino à Luz passaram a parar exclusivamente na plataforma 10. A configuração na Luz não durou mais que um mês, e as plataformas ali voltaram quase ao normal em meados de agosto: a única mudança foi que a Luz deixou de ser atendida pela Linha 10-Turquesa, que até hoje está provisoriamente seguindo apenas até o Brás. Assim, a plataforma 1 da Luz, que atendia a Linha 10, ficou desocupada, e seus acessos ficaram bloqueados por cordões de isolamento. Ainda assim, ela passou a ser usada esporadicamente por alguns trens da Linha 7, talvez ampliando o loop até Caieiras, já que, quando os trens ali paravam, os alto-falantes solicitavam que todos os passageiros desembarcassem.

Em Palmeiras-Barra Funda, entretanto, dessa vez nada mudou. Mas era óbvio que as coisas estavam para mudar, já que era visível que as plataformas 5 e 6, desativadas por tanto tempo — provavelmente desde 1999, quando os trens de longa distância deixaram de circular na capital —, estavam ganhando nova sinalização, com o tom grená e os destinos da Linha 7. No final da tarde de 5 de outubro, uma quarta-feira, embarquei em Palmeiras-Barra Funda no sentido Francisco Morato utilizando a plataforma 8. Na manhã seguinte desembarquei ali ainda pela plataforma 10. E no final da tarde de quinta-feira, 6 de outubro, passei novamente por aquela estação no sentido Francisco Morato, mas o trem onde eu estava parou na plataforma 5 (lembrando que na Linha 7 os trens correm em mão inglesa). Deduzi que já tinham alterado o embarque da Linha 7 ali para as plataformas 5 e 6, mas na manhã seguitne descobri que apenas o embarque no sentido Francisco Morato tinha sido mudado; os trens para a Luz seguiam parando na plataforma 10, como seguem até hoje. Ou ao menos até sexta-feira 14, último dia que usei o serviço antes de escrever este texto.

A sinalização correta no acesso às plataformas ainda precisa ser adequada, pois está tudo provisório desde as mudanças de julho. Com a sinalização dando a entender que as plataformas 5 e 6 serão definitivamente usadas pela Linha 7, assim que a plataforma 6 entrar em operação seria bom que as sinalizações do mezanino também estivessem atualizadas. Já bastam as placas na plataforma 6 indicando que o embarque rumo à Luz é ali, em vez de na plataforma 10, onde os trens com aquele destino realmente param.

Sinalizacao provisória na Estação Palmeiras-Barra Funda

Nenhum comentário

Escreva seu comentário

Nome:
Obrigatório.
E-mail:
Obrigatório; não será publicado.
Website:
Comentário:

Busca

RSS

Assine aqui.

Tempo de resposta

76 queries em 3,373 segundos.

Licença

Textos e fotos aqui publicados são liberados em Creative Commons sob a licença Attribution 3.0 Unported. Isso significa que podem ser usados em qualquer projeto, comercial ou não, desde que sejam creditados como "Alexandre Giesbrecht". Um link para cá é bem-vindo, assim como um aviso de que o material foi usado.

Quem?

Alexandre Giesbrecht nasceu em São Paulo, em abril de 1976, e mora no bairro do Bixiga. Publicitário formado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, é autor do livro São Paulo Campeão Brasileiro 1977 (edição do autor).

Outros projetos

Links