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Nestes tempos, em que a infinidade de lançamentos imobiliários em São Paulo traz quase que apenas nomes estrangeiros, como Château de la Merde, Asshole Gardens e afins, é quase surreal a visão do prediozinho da foto acima, com seus três andares (incluindo o térreo) e seu peculiar nome: Prédio Zú, que deve ter mais de setenta anos de idade. Ele fica na Rua dos Bororós, que tem apenas um quarteirão, começando na Rua Condessa de São Joaquim e terminando na Rua Humaitá, na Bela Vista. A rua é como se fosse o início da Martiniano de Carvalho, que continua, ligeiramente enviesada, após a Rua Humaitá. Ao seu lado, um prédio pouco mais novo — que, assim mesmo, deve ter mais de sessenta anos de idade — também tem um nome que não exige a consulta a nenhum dicionário de línguas: Edifício Márcia. Ele aparece em primeiro plano na foto abaixo. Do outro lado do Prédio Zú, um similar, cuja fachada de pastilhas foi cimentada, já não mostra mais seu nome, que também devia ser bem simples.
“Château de la Merde” e “Asshole Gardens” foi muito boa!!!!
Li e não contive a gargalhada…
Quanto à postagem, é como disse o amigo acima: é a globalização!!
Eu e minha mulher, se pudermos, jamais moraremos em apartamento. Preferimos casa, com séu cobrindo o quintal. E também, pela cabeça dos publicitários, jamais poderíamos morar num desses condomínios que os jornais de domingo anunciam – muito verde etc, etc, três dormitórios, 67 metros…
Já reparou que sempre fotografam casais jovens, com dois filhos pequenos, loiros, correndo pelo parque, cabelos ao vento?? Nunca seríamos aceitos. rrss
No caso dos três dormitórios em 67 metros quadrados, já percebeu que a propaganda traz sempre “três dormitórios em incríveis 67 metros quadrados”? Incríveis, mesmo. As mesmas propagandas trazem fotos, não raro de casais estrangeiros (!), adquiridas em bancos de imagens internacionais, porque sai mais barato do que fotografar aqui.
Tenho que te mandar uma foto de um prédio perto da Augusta, com o singular nome “Edifício da Vovó e do Vovô”… Hilário!!! Veja no google maps, com o street view: Rua Pedro Taques, 104.
Esse é um clássico, e eu tinha me esquecido dele! Putz, grande lembrança! Se não me engano, ele fica bem entre duas casinhas antigas maravilhosas.
Morei aí e recomendo. Próximo da Adega do Gaúcho e outros bons ambientes como o extinto salão de bilhar do Rui Chapéu. Da varanda eu via a torre e ouvia o sino da Igreja do Carmo, a mais bonita de São Paulo. Na mesma quadra, na esquina da Condessa de São Joaquim, tem uma casa projetada pelo Victor Dubugras.
Uma curiosidade, o nome foi dado pelo apelido da esposa do primeiro proprietário, Dona Zuleide. Como a fachada é pequena, ou escrevia prédio ou o nome dela. Hoje eu moro num outro chamado Emília, batizado assim pelo mesmo motivo.
Obrigado pela informação, Aldo. Muito interessante, mesmo!
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Alexandre Giesbrecht nasceu em São Paulo, em abril de 1976, e mora no bairro do Bixiga. Publicitário formado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, é autor do livro São Paulo Campeão Brasileiro 1977 (edição do autor).