Em 13 de janeiro o Jornal da Tarde publicou reportagem em seu caderno de Imóveis a respeito da tendência do mercado imobiliário de dar nomes estrangeiros aos novos empreendimentos. É algo com que tenho rusgas que já expus aqui em alguns artigos, como quando critiquei o Edifício Mood, na Rua Álvaro de Carvalho. Na matéria do JT, em executivo de incorporadora disse: “É tradição usar palavras estrangeiras. Brasileiro gosta de tudo o que é de fora.” É verdade. Até porque muitas vezes desconhece o significado, e aí a palavra soa melhor. No caso específico do Mood, imaginem se ele se… [Continuar a ler]
No fim de semana passado chamou-me a atenção a matéria de capa da Veja São Paulo, sobre “as aventuras dos corretores que procuram áreas na cidade para a construção de novos prédios”. Não, eu não estava interessado nas peripécias desse pessoal; queria, isto sim, ver qual era o enfoque dado na matéria, porque, pela capa, parecia que seria elogioso. De fato, a reportagem “Os Sherlocks dos terrenos” apresenta os tais “perdigueiros” como verdadeiros heróis, de uma maneira acrítica e laudatória, que ignora o fato de que as empreendedoras para as quais eles trabalham são responsáveis por agressões à memória da… [Continuar a ler]
Nestes tempos, em que a infinidade de lançamentos imobiliários em São Paulo traz quase que apenas nomes estrangeiros, como Château de la Merde, Asshole Gardens e afins, é quase surreal a visão do prediozinho da foto acima, com seus três andares (incluindo o térreo) e seu peculiar nome: Prédio Zú, que deve ter mais de setenta anos de idade. Ele fica na Rua dos Bororós, que tem apenas um quarteirão, começando na Rua Condessa de São Joaquim e terminando na Rua Humaitá, na Bela Vista. A rua é como se fosse o início da Martiniano de Carvalho, que continua, ligeiramente… [Continuar a ler]
No fim da semana passada, usando a minha rota de escape pelo primeiro quarteirão da Rua Martiniano de Carvalho, deparei com a cena acima: a demolição de uma casinha simpática, no número 189, quase na esquina com a Rua Monsenhor Passaláqua, onde funcionava a Igreja Cristã de Graças Celestiais. Felizmente, o sinal estava fechado e consegui a tempo sacar meu celular para registrar os últimos suspiros da casa. Ela ainda está visível no Google Maps, e na imagem reproduzida abaixo, logo antes da paisagem quase lunar de hoje de manhã. No dia seguinte, tinha sobrado apenas o portão, e o… [Continuar a ler]
Não era um prédio — ou seria um galpão? — particularmente bonito. Nem devia ter ele grande valor histórico. Mas a barulhenta demolição que ocorre neste momento na Rua Martiniano de Carvalho, aqui na Bela Vista, é tão inquietante quanto a do casarão na esquina das ruas Antônia de Queiroz e Augusta. Sim, é um pedaço da memória do bairro que vai para o chão, mas é difícil dizer que seja um pedaço significativo. O prédio não era tão antigo nem tinha características marcantes de nenhum tipo de arquitetura. Até o ano passado ele era a sede de um estacionamento… [Continuar a ler]
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Alexandre Giesbrecht nasceu em São Paulo, em abril de 1976, e mora no bairro do Bixiga. Publicitário formado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, é autor do livro São Paulo Campeão Brasileiro 1977 (edição do autor).