Li no Lance! de hoje uma reportagem sobre o acesso do Nacional. Possivelmente não foi o autor da matéria quem escolheu as imagens, mas fiquei realmente surpreso ao ver a foto que tirei (do time entrando em campo) publicada sem o devido crédito, apenas como “Arquivo pessoal”, tanto na edição impressa como no site. Em meus sites, sempre publico diversas fotos de minha autoria sobre a história da cidade de São Paulo, sobre o Nacional e sobre o São Paulo, e todas estão sempre disponíveis para ser publicadas gratuitamente em qualquer lugar, mesmo que com fins comerciais, desde que seja dado o crédito. Obviamente, esse aviso não… [Continuar a ler]
Um “marco histórico para São Paulo”. Foi assim que o então prefeito paulistano Olavo Setúbal definiu em 23 de dezembro de 1975 a integração entre Metrô e ferrovia na região da Estação da Luz, que seria implantada dali a pouco mais de duas semanas, em 8 de janeiro de 1976, exatos 37 anos atrás. Esta foi sua resposta ao anúncio oficial de Plínio Assmann, presidente da Companhia do Metrô, e de José Teófilo Santos, superintendente da Rede Ferroviária Federal (RFFSA) em São Paulo. A intenção por ora era integrar apenas a linha da antiga Estrada de Ferro Santos–Jundiaí (EFSJ, as… [Continuar a ler]
A Estação Roosevelt (atual Estação Brás da CPTM) foi a primeira estação a integrar a zona leste de São Paulo ao Metrô, embora não da maneira como é hoje. Era ali que os passageiros da linha da RFFSA que ligava o Brás a Mogi das Cruzes (a atual Linha 11 da CPTM) passaram a fazer a baldeação a partir de 3 de maio de 1977. Não diretamente para o Metrô, já que ainda faltavam dois anos para a Estação Brás da atual Linha 3-Vermelha ficar pronta. É que a RFFSA tinha acabado de construir uma interligação física entre a Estação… [Continuar a ler]
Quando o Jornal da Tarde — JT para os íntimos — passou a fazer parte da minha vida ele já não era mais um vespertino como o nome sugere. A mudança tinha ocorrido fazia pouco tempo. (Parêntese: em sua última edição e no especial de 25 anos, publicado em 1991, é mencionado o mês de abril de 1988 como o da mudança, mas ela já era citada no passado em uma reportagem do Estadão de 5 de janeiro de 1986. Esse “mistério” só vai ser solucionado quando — e se — o acervo do JT for para a internet. Com… [Continuar a ler]
Atualização (28/1/2013, 18h20): Passando em frente à casa da Rua Martins Fontes, 295 (que, quando inteira, era essa da foto aí de cima) hoje pela manhã, constatei que o que era apenas uma ameaça em setembro passado virou realidade. A demolição já está iniciada, e pouco sobrou do segundo andar. Provavelmente nada mais vai restar quando virar o mês. Mais um exemplo da triste realidade que assombra as casas em ruas privilegiadas do centro expandido paulistano e até de outros locais, dada a sanha de quem só se preocupa em vender novos imóveis e não em dar qualidade de vida… [Continuar a ler]
Campos Elíseos já foi um dos bairros mais nobres de São Paulo, procurado por cafeicultores que buscavam a proximidade com as duas estações centrais paulistanas, ponto de partida para suas fazendas no interior. Hoje o bairro é conhecido quase que apenas por ser um dos principais focos da chamada Cracolândia. A foto acima dá uma pista do motivo para a degradação do bairro: a poucos quarteirões dali, quase não se vê mais o bairro. Na foto, prédios, prédios e mais prédios em Santa Ifigênia escondem o bairro vizinho, que também já teve muitos de seus antigos casarões substituídos por prédios.… [Continuar a ler]
Na época em que defendi as cores da equipe de futebol de mesa do Nacional Atlético Clube, entre 1995 e 1997, frequentei várias partidas do time de futebol profissional no Estádio Nicolau Alayon, pegando nesse período a frustrada campanha do time na Série A-2 de 1995, quando estava (pouco) fora da zona do rebaixamento após dois turnos, mas sucumbiu no terceiro. A última de que tenho registro foi em 5 de abril de 1997, contra a Internacional de Bebedouro, pela Série A-3 paulista daquele ano. (Entrei em vários jogos sem ingresso, então pode ser que eu tenha ido a algum… [Continuar a ler]
A inauguração do Viaduto Pompeia deu-se em 11 de outubro de 1970, cerca de seis meses após a entrega das obras do viaduto em si — ficaram faltando as cabeceiras. Em abril o prefeito Paulo Maluf já dava o viaduto como “totalmente pronto”, algo correto apenas semanticamente. Mesmo se descontado o tempo para a construção das cabeceiras, a obra foi entregue com bastante atraso, já que originalmente ele fora previsto para abril de 1969. A construção fazia parte de um plano de melhorias viárias para a Zona Oeste. Criado como mais uma das “soluções” que priorizavam automóveis, ele transpunha as… [Continuar a ler]
Há anos o belíssimo casarão localizado na Rua Artur Prado, 376, na Bela Vista, entre as ruas Cunha Bueno e Santa Madalena está escorado para não desabar. Como se lê no site São Paulo Antiga, quem passa por ali com frequência já se acostumou a tal paisagem. Mas há pouco mais de um mês ela mudou. Mas, não, o casarão não foi demolido: na semana do último dia 24 de maio a casa foi toda envolvida por uma lona azul. Se o motivo das escoras já não era muito claro — ok, é para não desabar, mas, se o casarão… [Continuar a ler]
Hoje pela manhã desabou um sobrado na esquina das ruas do Lavradio e da Relação, na Lapa, centro do Rio de Janeiro. É o mesmo sobrado que me chamou a atenção quando lá estive, em novembro passado. Ele ficava a uns dois quarteirões do hotel onde fiquei. Na ocasião, fotografei-o. É a foto acima. Dá para notar que, mesmo em completo estado de abandono, ainda era um casarão muito bonito. É mais um exemplo de como a falta de cuidados na conservação de imóveis pode trazer prejuízos, não só para o proprietário como para boa parte da população, nem que… [Continuar a ler]
Em 13 de janeiro o Jornal da Tarde publicou reportagem em seu caderno de Imóveis a respeito da tendência do mercado imobiliário de dar nomes estrangeiros aos novos empreendimentos. É algo com que tenho rusgas que já expus aqui em alguns artigos, como quando critiquei o Edifício Mood, na Rua Álvaro de Carvalho. Na matéria do JT, em executivo de incorporadora disse: “É tradição usar palavras estrangeiras. Brasileiro gosta de tudo o que é de fora.” É verdade. Até porque muitas vezes desconhece o significado, e aí a palavra soa melhor. No caso específico do Mood, imaginem se ele se… [Continuar a ler]
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Alexandre Giesbrecht nasceu em São Paulo, em abril de 1976, e mora no bairro do Bixiga. Publicitário formado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, é autor do livro São Paulo Campeão Brasileiro 1977 (edição do autor).