No fim de semana passado chamou-me a atenção a matéria de capa da Veja São Paulo, sobre “as aventuras dos corretores que procuram áreas na cidade para a construção de novos prédios”. Não, eu não estava interessado nas peripécias desse pessoal; queria, isto sim, ver qual era o enfoque dado na matéria, porque, pela capa, parecia que seria elogioso. De fato, a reportagem “Os Sherlocks dos terrenos” apresenta os tais “perdigueiros” como verdadeiros heróis, de uma maneira acrítica e laudatória, que ignora o fato de que as empreendedoras para as quais eles trabalham são responsáveis por agressões à memória da… [Continuar a ler]
“O poder público faz sua parte para degradar a vista do imóvel ao não enterrar a fiação da cidade e deixar o poste diante do sobrado parecer uma miríade incompreensível de fios e cabos.” Assim escreveu Douglas Nascimento no site São Paulo Antiga, ao falar da casa no número 583 da Rua Conselheiro Carrão, no coração do Bixiga. E não é exagero: A penúltima imagem da galeria de fotos da casa que ilustra aquela postagem dá uma boa ideia disso. Quando li, lembrei-me imediatamente da foto acima, que bati em 9 de fevereiro de 2009, em frente ou quase em… [Continuar a ler]
Até meados de julho o funcionamento da Linha 7 da CPTM na Estação Palmeiras-Barra Funda dava-se nas plataformas de 7 a 10. Os trens com destino à Estação Francisco Morato paravam na plataforma 7, enquanto os trens no sentido oposto em sua maioria paravam na linha que atende ao mesmo tempo as plataformas 8 e 9. A plataforma 10 era reservada em geral para os TUEs Budd Mafersa-Série 1100 que faziam, no período da manhã, o loop entre Palmeiras-Barra Funda e Caieiras (ou seja, os trens seguem apenas no sentido Caieiras–Palmeiras-Barra Funda com passageiros, parando em todas as estações; na… [Continuar a ler]
Um ano atrás escrevi um texto sobre a minha experiência comparando as baldeações da Linha 7 para a Linha 1 na Luz e na Barra Funda (esta última via Sé) durante o horário de pico das manhãs. A minha conclusão era de que, por vários motivos, valia mais a pena fazer a transferência na Estação Palmeiras-Barra Funda, apesar do trajeto aparentemente mais longo e com uma baldeação a mais. Entretanto, ao menos no meu percurso diário, a baldeação na Luz ainda valia a pena no horário de pico das tardes. Isso não tem mais ocorrido, desde a abertura em tempo… [Continuar a ler]
Hoje São Paulo tem poucas estações de transferência em sua rede de transporte metropolitano, mas tem cinco a mais, em funcionamento total ou parcial, do que em agosto de 2000. Nessa época o Metrô tinha apenas Sé, Paraíso e Ana Rosa — situação, aliás, que ainda levaria uma década para mudar, com a inauguração, em maio de 2010, da integração entre a Estação Consolação e a recém-inaugurada Estação Paulista. Na CPTM, apenas Barra Funda, Osasco, Presidente Altino, Brás, Tatuapé, Corinthians-Itaquera e Calmon Viana (a Luz estava passando por uma grande reforma). Transferências do Metrô para a CPTM e vice-versa, apenas… [Continuar a ler]
Quem folhear jornais do passado em busca de referências sobre a Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo não poderá se limitar a edições recentes. Já nos anos 1940, quando o próprio Metrô ainda era mera especulação, falava-se nessa linha, cujo traçado foi definido em fins dos anos 1960, em forma de parábola, indo da região sudeste da cidade à região sudoeste, cruzando a Linha 1-Azul na Estação Luz e a Linha 2-Vermelha duas vezes, nas estações República e Pedro II. Sem o projeto sequer chegar perto de sair do papel, a secção rumo ao sudoeste acabaria limada em 1993,… [Continuar a ler]
Anteontem houve um desastre envolvendo um trem metropolitano e um ônibus em Buenos Aires, com onze mortos e 228 feridos, em uma das passagens de nível da capital argentina. Foi o pior acidente ferroviário naquela cidade desde 11 de junho de 1962, quando uma composição da Belgrano Sur atingiu um ônibus escolar que transportava 120 crianças, das quais 31 morreram, além do motorista e de uma monitora. No momento da colisão uma forte névoa que impediu que o motorista do coletivo visse o trem se aproximar. Enquanto na cidade São Paulo as passagens de nível foram praticamente extintas — a… [Continuar a ler]
(Nenhum destes túneis é o Buraco do Adhemar; eles são seus substitutos, construídos no final dos anos 1980 pelo então prefeito Jânio Quadros, rival político de Adhemar de Barros nos anos 1950 e 1960. O túnel da direita foi conhecido popularmente como “Buraco do Jânio” à época de sua inauguração.) Sou um colaborador frequente da Wikipédia, especialmente em biografias de jogadores de futebol e assuntos relacionados à cidade de São Paulo, com contribuições significativas em verbetes como Praça Roosevelt e Muricy Ramalho. Além disso, ainda acompanhando alguns verbetes, ajudando a impedir os chamados vandalismos. A “vigilância” desses verbetes ainda proporciona… [Continuar a ler]
Em 1978 o Colégio Visconde de Porto Seguro comemorou seu centésimo aniversário. Na época o professor Igino Rotta, que ali lecionava, fez o desenho acima, que ilustra o prédio ocupado pelo colégio durante 62 anos, entre 1913 e 1974. Curiosamente, naquele mesmo ano a escola viu esse prédio passar a ser ocupado por uma nova escola, a Caetano de Campos, uma instituição estadual que havia se mudado de um edifício que ocupara por ainda mais tempo na Praça da República, onde hoje se localiza a Secretaria de Educação. Em 13 de fevereiro de 1978 o prédio da Rua Olinda, às… [Continuar a ler]
Quando falei do Edifício Saint Patrick na semana passada, o texto que mencionei, publicado n’O Estado de S. Paulo e, três dias depois, na Folha de S. Paulo, cita duas vezes que o prédio ficava em frente ao Hotel Claridge. Como o Hotel Cambridge, que esteve recentemente no noticiário por causa de sua proposta de remodelação, fica por ali, imaginei que talvez se tratasse de um erro. Uma busca no Google — eliminando, claro, os inúmeros resultados do hotel homônimo de Buenos Aires, onde coincidentemente passei minha lua de mel, e de outros inúmeros homônimos ao redor do mundo —… [Continuar a ler]
83 queries em 0,515 segundos.
Textos e fotos aqui publicados são liberados em Creative Commons sob a licença Attribution 3.0 Unported. Isso significa que podem ser usados em qualquer projeto, comercial ou não, desde que sejam creditados como "Alexandre Giesbrecht". Um link para cá é bem-vindo, assim como um aviso de que o material foi usado.
CPTM metrô centro Linha 10 da CPTM Linha 7 da CPTM Bela Vista abandono empresas desastradas Barra Funda Estação da Luz Paraíso Linha 8 da CPTM Estação Palmeiras-Barra Funda Linha 11 da CPTM Estação Tamanduateí Linha 1 do Metrô Jornal da Tarde Luz futebol Placar
Em 134 páginas, uma detalhada história do primeiro título nacional do São Paulo, do início do campeonato à sua emocionante final. Saiba como adquirir o seu por apenas R$ 29,90. Curta também a página do livro no Facebook.
Alexandre Giesbrecht nasceu em São Paulo, em abril de 1976, e mora no bairro do Bixiga. Publicitário formado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, é autor do livro São Paulo Campeão Brasileiro 1977 (edição do autor).