Em 13 de janeiro o Jornal da Tarde publicou reportagem em seu caderno de Imóveis a respeito da tendência do mercado imobiliário de dar nomes estrangeiros aos novos empreendimentos. É algo com que tenho rusgas que já expus aqui em alguns artigos, como quando critiquei o Edifício Mood, na Rua Álvaro de Carvalho. Na matéria do JT, em executivo de incorporadora disse: “É tradição usar palavras estrangeiras. Brasileiro gosta de tudo o que é de fora.” É verdade. Até porque muitas vezes desconhece o significado, e aí a palavra soa melhor. No caso específico do Mood, imaginem se ele se… [Continuar a ler]
No último domingo 25 reportagem de Andressa Taffarel na Folha de S. Paulo trouxe algo que é fácil constatar-se dando um pulo nas bancas de jornal do centro paulistano: os cartões postais à venda são geralmente dos mesmos lugares, como a Avenida Paulista e o prédio do Banespa. “Se não for óbvio, encalha”, disse o fotógrafo uruguaio Roberto Stajano à reporter. Esse foi um dos motivos por que comprei um postal antigo com o Viaduto Major Quedinho como personagem, quando o vi no Mercado Livre, por acaso, durante uma busca por imagens daquela via. É uma foto que eu não… [Continuar a ler]
…e os motoristas têm mais ainda, claro, tanto é que pedestre algum pode se dar ao luxo de atentar-se apenas à faixa de pedestres em São Paulo, mesmo depois de a Prefeitura ter começado a intensificar a fiscalização desse tipo de abuso. Afinal, mesmo em esquinas patrulhadas por marronzinhos não é nada difícil ver motoristas solenemente ignorando não só as zebras no asfalto, como os seres humanos andando sobre elas. Eu mesmo já pouco liguei para as faixas, e não só porque se o fizesse corerria risco de alguém bater no meu carro por trás. O pior é que isso… [Continuar a ler]
Nesta última semana visitei um cliente que fica no vigésimo andar do Edifício Mercantil Finasa, localizado entre a Rua Líbero Badaró e o Vale do Anhangabaú, com entradas pelos dois logradouros. Da sala de reuniões onde eu estava, a vista era essa acima. O centro de São Paulo visto do alto é sempre impressionante — esse é o adjetivo mais correto, pois muitos não acharão essa paisagem bonita, mas têm de admitir que ela é, como eu disse, impressionante. Nessa foto pode-se ver vários dos mais conhecidos prédios do centro, destacados na foto abaixo: o Hotel Jaraguá (na esquina das… [Continuar a ler]
O atual número 80 do Viaduto Dona Paulina era, no início do século XX, o terreno onde ficava a mansão de Paulina de Souza Queiroz, que foi desapropriada quando do primeiro projeto da Avenida Itororó, a atual Vinte e Três de Maio. (Não consegui achar fotos da mansão; alguém tem?) O decreto-lei 14.280, de 24 de dezembro de 1944, regulamentou a doação do terreno por parte do governo do estado, então gerido pelo interventor Fernando Costa, para o Instituto de Engenharia e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). O Ciesp era — e ainda é —… [Continuar a ler]
O rodízio paulistano de veículos é um perfeito exemplo de decisão que uma minoria é obrigada a engolir por causa de atitudes da maioria. No caso, para compensar os inúmeros automóveis com um único ocupante que poderia estar se utilizando de transporte público (que ajudam a transformar o trânsito da cidade em um caos diário), retira-se um quinto de toda a frota de carros de circulação nos horários de pico da manhã e da tarde. Pouco importa que haja pessoas que realmente precisam do carro — na verdade, seria muito difícil comtrolar isso. Entre 1999 e 2009 praticamente só usei… [Continuar a ler]
No último dia 28 de janeiro o Jornal da Tarde publicou uma notinha em sua página 6A, que dava conta de que o limite de velocidade nas marginais da Rodovia Castelo Branco seria reduzido de 120 km/h para 100 km/h a partir daquele dia. É a última das atitudes prejudicando seus usuários, uma sequência que começou há pouco mais de onze anos, mais exatamente em 12 de fevereiro de 2001, quando a concessionária da rodovia, a Viaoeste, começou a cobrar um pedágio de 3,50 reais a quem usasse as pistas marginais no sentido capital. A foto acima foi tirada na… [Continuar a ler]
A antiga Estrada de Ferro Santos–Jundiaí deixou de alcançar Santos com trens de passageiros de longo percurso em 1997 1995. Em 2002, foi a vez de Paranapiacaba e Campo Grande deixarem de ser atendidos pela CPTM. Agora, no final de 2011, foi extirpado o miolo da Santos–Jundiaí, que já não existia no nome e agora não existe nem mais no já limitado percurso: a Linha 10 da CPTM não mais atinge a Estação da Luz. Esclarecimento inicial: a foto acima foi usada apenas pelo seu sentido metafórico. Quando ela foi batida, em 30 de novembro de 2010, ainda estava longe… [Continuar a ler]
O Viaduto Major Quedinho liga as duas pontas da rua homônima, uma de cada lado da Avenida Nove de Julho, que passa no vale do Rio Anhangabaú, hoje canalizado. Nenhum dos dois lados da rua, um no Bixiga e outro na República, tem mais que meio quarteirão: a maior parte da rua é mesmo sobre o viaduto. Eu arrisco dizer que ele é o viaduto de menor movimento de carros no centro de São Paulo. Mesmo em horários de pico, quando o vizinho Viaduto Nove de Julho está abarrotado de carros, é raro ver-se congestionamentos no Major Quedinho, que permanece… [Continuar a ler]
Neste mês precisei ir duas vezes à Rua Florêncio de Abreu, na Luz. Na primeira eu chegaria ali pela Estação da Luz e poderia fazer a baldeação para a Linha 1 do Metrô, saindo já do outro lado da Avenida Prestes Maia, a um quarteirão do local aonde eu precisava ir. O problema é que a baldeação na Luz é um inferno. Então resolvi sair da estação da CPTM pela Rua Mauá e cruzar a Prestes Maia pela Passarela das Noivas. Conhecida por esse nome, na verdade sua denominação oficial é Passarela Rua das Noivas, como indicam as duas placas… [Continuar a ler]
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Alexandre Giesbrecht nasceu em São Paulo, em abril de 1976, e mora no bairro do Bixiga. Publicitário formado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, é autor do livro São Paulo Campeão Brasileiro 1977 (edição do autor).