Pseudopapel
Arquivo de Jornalismo

Como é difícil receber créditos!

  • 16/12/2010, 16h54
  • Categoria: Jornalismo
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Michel Laurence e a Bola de Prata

Para mim, um produtor de conteúdo que é também fotógrafo amador, não faria sentido cobrar por foto alguma. Por isso, todas as fotos que bati e estão aqui no Pseudopapel são liberadas em Creative Commons, com as mesmas condições. Faço o mesmo no meu Flickr e, obviamente, nas várias imagens que já carreguei no Commons. A única vez que recebi por uma foto foi quando enviei uma foto do cruzamento entre as avenidas Faria Lima e Rebouças travado para o “Fotorrepórter” do Grupo Estado, e no dia seguinte o Jornal da Tarde usou-a em sua segunda página. Recebi, depois de… [Continuar a ler]

Um reclame do Jornal da Tarde

  • 14/12/2010, 12h31
  • Categoria: Jornalismo
  • 3 comentários
Anúncio de casa de massagens no Jornal da Tarde em 1980

Orestes Quércia, então governador de São Paulo, respondeu em dezembro de 1990 a críticas do Jornal da Tarde, dizendo que a publicação não tinha “autoridade moral” para fazê-lo, porque “vive subvencionado pela prostituição”. Ele estava falando dos anúncios de garotas de programa que o jornal publicava, e ainda publica, na seção de classificados. Como resposta, foi elaborado um editorial com novas críticas ao governador e aos “prostitutos da política”. Tudo ficou por isso mesmo. Quércia deixaria o governo três meses depois com o sucessor que elegeu, e o JT seguiria publicando seus classificados de prostituição, assim como a gigantesca maioria… [Continuar a ler]

E como saiu o nome do jornal?

  • 17/10/2010, 23h04
  • Categoria: Jornalismo
  • 3 comentários
Erramos: Folha de S. Paulo (10 de outubro de 2010)

No jornalismo impresso é impossível corrigir-se erros, quaisquer que sejam, a não ser com uma nota publicada posteriormente. A Folha de S. Paulo tem uma seção chamada “Erramos” justamente para esses casos, algo que nem todo jornal tem, ao menos não como seção fixa. Na gigantesca maioria das vezes, as correções são algum nome grafado errado ou um problema com crédito (falta de crédito em fotos ou crédito dado erroneamente). Mas às vezes aparecem algumas pérolas que merecem ser registradas. Lembro-me de um “Erramos” da Folha alguns anos atrás, que tinha algo como: “Ao contrário do que publicamos ontem, o… [Continuar a ler]

O novo Diário de S. Paulo e o velho Diário Popular

Diário Popular: 28 de novembro de 1977

Mesmo sem assistir muito à televisão, vi diversas vezes o anúncio do “novo Diário de S. Paulo“. E, mesmo assistindo diversas vezes a esse anúncio, perdi o primeiro número da nova fase, que foi no domingo passado. Não sei se o anúncio não falava em data ou eu é que não prestei atenção. Mas ontem finalmente conheci essa nova versão. O antigo Diário Popular nunca foi um jornal com que tive muito contato. Conheço bastante da história do Estadão, da Folha e do Jornal da Tarde, mas muito pouco da história do segundo jornal mais antigo ainda em circulação em… [Continuar a ler]

De revolução não houve nada

Última página do JT de 26 de janeiro de 1979

O site do Jornal da Tarde estava sem qualquer atualização significativa de layout desde 2003, se não me falha a memória. E só coloquei o adjetivo “significativa” na frase anterior porque, quando trocou o logotipo em 2006, o logotipo do site também foi mudado. O site nada mais era do que uma mera lista das matérias publicadas na edição do dia, com acesso restrito a assinantes na maioria das matérias. Por tudo isso, fiquei curioso para ver o que o novo layout reservava quando li na edição de terça-feira sobre a estreia do dia seguinte. Não parecia ser nada revolucionário,… [Continuar a ler]

Uma história que merecia ser contada

 

Em primeiro lugar, cumpro o dever de avisar que eu estava com um projeto de escrever a história da Placar, tendo inclusive feito e transcrito diversas entrevistas. Apesar disso, recebi com alegria o lançamento de Onde o Esporte se Reinventa — Histórias e bastidores dos 40 anos de Placar. Sim, é verdade que o livro basicamente torna desnecessário o meu esforço, embora ele não tenha sido menos prazeroso por isso. Mas meu desejo de escrevê-lo surgiu da vontade de ler essa história, que não sabia que já estava sendo contada. E o trabalho de Bruno Chiaroni e Márcio Kroehn possibilitou… [Continuar a ler]

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Quem?

Alexandre Giesbrecht nasceu em São Paulo, em abril de 1976, e mora no bairro do Bixiga. Publicitário formado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, é autor do livro São Paulo Campeão Brasileiro 1977 (edição do autor).

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