Há anos o belíssimo casarão localizado na Rua Artur Prado, 376, na Bela Vista, entre as ruas Cunha Bueno e Santa Madalena está escorado para não desabar. Como se lê no site São Paulo Antiga, quem passa por ali com frequência já se acostumou a tal paisagem. Mas há pouco mais de um mês ela mudou. Mas, não, o casarão não foi demolido: na semana do último dia 24 de maio a casa foi toda envolvida por uma lona azul. Se o motivo das escoras já não era muito claro — ok, é para não desabar, mas, se o casarão… [Continuar a ler]
O Viaduto Major Quedinho liga as duas pontas da rua homônima, uma de cada lado da Avenida Nove de Julho, que passa no vale do Rio Anhangabaú, hoje canalizado. Nenhum dos dois lados da rua, um no Bixiga e outro na República, tem mais que meio quarteirão: a maior parte da rua é mesmo sobre o viaduto. Eu arrisco dizer que ele é o viaduto de menor movimento de carros no centro de São Paulo. Mesmo em horários de pico, quando o vizinho Viaduto Nove de Julho está abarrotado de carros, é raro ver-se congestionamentos no Major Quedinho, que permanece… [Continuar a ler]
“O poder público faz sua parte para degradar a vista do imóvel ao não enterrar a fiação da cidade e deixar o poste diante do sobrado parecer uma miríade incompreensível de fios e cabos.” Assim escreveu Douglas Nascimento no site São Paulo Antiga, ao falar da casa no número 583 da Rua Conselheiro Carrão, no coração do Bixiga. E não é exagero: A penúltima imagem da galeria de fotos da casa que ilustra aquela postagem dá uma boa ideia disso. Quando li, lembrei-me imediatamente da foto acima, que bati em 9 de fevereiro de 2009, em frente ou quase em… [Continuar a ler]
No fim da semana passada, usando a minha rota de escape pelo primeiro quarteirão da Rua Martiniano de Carvalho, deparei com a cena acima: a demolição de uma casinha simpática, no número 189, quase na esquina com a Rua Monsenhor Passaláqua, onde funcionava a Igreja Cristã de Graças Celestiais. Felizmente, o sinal estava fechado e consegui a tempo sacar meu celular para registrar os últimos suspiros da casa. Ela ainda está visível no Google Maps, e na imagem reproduzida abaixo, logo antes da paisagem quase lunar de hoje de manhã. No dia seguinte, tinha sobrado apenas o portão, e o… [Continuar a ler]
No fim de novembro estive no Arquivo Público do Estado de São Paulo para, como faço várias vezes, pesquisar jornais antigos. Na pasta contendo edições do Jornal da Tarde de outubro de 1981, por acaso trombei com uma matéria sobre o Bixiga, onde eram contadas várias características da região e de seus habitantes, além de parte da história do bairro, como a controversa origem do nome, que provavelmente nunca será esclarecida. O texto era bem longo, e serviu como uma das fontes na detalhada atualização que fiz no verbete sobre o ex-jogador de futebol Feitiço na Wikipédia. Mas o que… [Continuar a ler]
Não era um prédio — ou seria um galpão? — particularmente bonito. Nem devia ter ele grande valor histórico. Mas a barulhenta demolição que ocorre neste momento na Rua Martiniano de Carvalho, aqui na Bela Vista, é tão inquietante quanto a do casarão na esquina das ruas Antônia de Queiroz e Augusta. Sim, é um pedaço da memória do bairro que vai para o chão, mas é difícil dizer que seja um pedaço significativo. O prédio não era tão antigo nem tinha características marcantes de nenhum tipo de arquitetura. Até o ano passado ele era a sede de um estacionamento… [Continuar a ler]
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Alexandre Giesbrecht nasceu em São Paulo, em abril de 1976, e mora no bairro do Bixiga. Publicitário formado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, é autor do livro São Paulo Campeão Brasileiro 1977 (edição do autor).