Morreu, na madrugada de 21 de julho, o ex-zagueiro Cetale, que defendeu o Botafogo entre o fim dos anos 1950 e o início dos anos 1960. Após os jogos do Nacional no Estádio Nicolau Alayon, a última pessoa a deixar as arquibancadas costumava ser o homem da foto acima. Quieto, passava despercebido para a maioria dos torcedores, que não imaginavam estar próximos de um zagueiro que jogou com grandes personagens do futebol brasileiro. Nascido em 23 de fevereiro de 1939, filho de pai argentino e mãe uruguaia, foi criado na Vila Anastácio, em São Paulo, e seu início de carreira… [Continuar a ler]
Na época em que defendi as cores da equipe de futebol de mesa do Nacional Atlético Clube, entre 1995 e 1997, frequentei várias partidas do time de futebol profissional no Estádio Nicolau Alayon, pegando nesse período a frustrada campanha do time na Série A-2 de 1995, quando estava (pouco) fora da zona do rebaixamento após dois turnos, mas sucumbiu no terceiro. A última de que tenho registro foi em 5 de abril de 1997, contra a Internacional de Bebedouro, pela Série A-3 paulista daquele ano. (Entrei em vários jogos sem ingresso, então pode ser que eu tenha ido a algum… [Continuar a ler]
Há algum tempo peguei finalmente uma Sports Illustrated de meses antes, que estava na minha fila de leitura. Era de março de 2010: na capa, o jogador de hóquei no gelo Sidney Crosby com a camisa do Canadá, ao invés da do Pittsburgh Penguins, comemorando o gol da medalha de ouro nas Olimpíadas de Inverno de Vancouver, marcado na prorrogação. Mas a melhor reportagem da edição é outra, de oito páginas, sobre a vida e o sumiço do futebolista haitiano Joe Gaetjens, que defendeu a seleção dos Estados Unidos na Copa do Mundo de 1950, no Brasil. Gaetjens tornou-se conhecido… [Continuar a ler]
Li um texto escrito por Ubiratan Leal, da Revista ESPN e do site Balípodo, em que ele fala de sua paixão na infância pelo futebol de mesa, mais conhecido como jogo de botão. O texto fez aflorar muitas memórias, e na hora decidi comentar. Comecei, mas rapidamente percebi que o que eu estava escrevendo era muito mais do que um comentário. Possivelmente ficaria maior até do que o texto dele. Então o espaço ideal para publicá-lo seria aqui. No fim das contas, ficou um texto bastante pessoal, mas tenho certeza que muitos vão se identificar com vários trechos. Minhas primeiras… [Continuar a ler]
Nos últimos anos as maiores discussões de futebol têm sido em torno de erros ou supostos erros de arbitragem, especialmente aqui no Brasil, uma tendência acelerada pelo anonimato nas discussões de fóruns e nos comentários em blogs de jornalistas esportivos de expressão. Todo mundo acha que seu time só perdeu porque o juiz errou — ou melhor, roubou —, o que me faz pensar que esse povo talvez imagine que, num irreal mundo de arbitragens perfeitas, seus times ganhariam todos os jogos, sendo, pois, campeões de tudo o que disputam. Talvez para ser diferente de tudo isso, eu nunca reclamo… [Continuar a ler]
Em primeiro lugar, cumpro o dever de avisar que eu estava com um projeto de escrever a história da Placar, tendo inclusive feito e transcrito diversas entrevistas. Apesar disso, recebi com alegria o lançamento de Onde o Esporte se Reinventa — Histórias e bastidores dos 40 anos de Placar. Sim, é verdade que o livro basicamente torna desnecessário o meu esforço, embora ele não tenha sido menos prazeroso por isso. Mas meu desejo de escrevê-lo surgiu da vontade de ler essa história, que não sabia que já estava sendo contada. E o trabalho de Bruno Chiaroni e Márcio Kroehn possibilitou… [Continuar a ler]
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Alexandre Giesbrecht nasceu em São Paulo, em abril de 1976, e mora no bairro do Bixiga. Publicitário formado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, é autor do livro São Paulo Campeão Brasileiro 1977 (edição do autor).