A antiga Estrada de Ferro Santos–Jundiaí deixou de alcançar Santos com trens de passageiros de longo percurso em 1997 1995. Em 2002, foi a vez de Paranapiacaba e Campo Grande deixarem de ser atendidos pela CPTM. Agora, no final de 2011, foi extirpado o miolo da Santos–Jundiaí, que já não existia no nome e agora não existe nem mais no já limitado percurso: a Linha 10 da CPTM não mais atinge a Estação da Luz. Esclarecimento inicial: a foto acima foi usada apenas pelo seu sentido metafórico. Quando ela foi batida, em 30 de novembro de 2010, ainda estava longe… [Continuar a ler]
Maria Angélica Souza Queiroz Aguiar de Barros (1842–1929) era dona de muitos terrenos no local onde fica a atual Avenida Angélica. Ela mesma morou ali, em um palacete inspirado no Castelo de Charlottenburg, existente nos arredores de Berlim. O palacete ficava na esquina da avenida com a Alameda Barros, alameda esta que, não por acaso, também deve seu nome a Dona Angélica. Assim como há duas ruas com seu nome, também houve duas estações de metrô com seu nome. Nenhuma das duas estações, no entanto, saiu do papel. O planejamento do inicial do ramo leste da Linha Leste–Oeste do Metrô… [Continuar a ler]
Minha intenção ao descer na Estação Água Branca era fotografar uma fábrica antiga que fica exatamente ao lado da plataforma no sentido Luz. Fui até o fim da plataforma e bati as fotos que queria. O trem onde eu estava partiu rumo à Estação Barra Funda e, ao apontar a câmera em sua direção, ainda com zoom, percebi que a cena acima estava por se desenrolar. Aumentei o zoom um pouco mais, e a imagem saiu assim, quase surreal, especialmente para quem não souber que na Linha 7 da CPTM os trens andam em mão inglesa.
Em algum momento nos próximos anos esta vista será obstruída por torres de apartamentos, que serão construídas no antigo terreno dos Matarazzo, na Água Branca. O stand de vendas já está aí, e os apartamentos já estão sendo comercializados. Não sei qual a previsão de início das obras ou mesmo de entrega, mas acredito ser seguro afirmar que a foto que bati ontem já não será a mesma daqui a dois anos. Os prédios ali levantados inundarão as ruas adjacentes, já sobrecarregadas pelo Shopping Bourbon, pela ligação leste-oeste e, em dias de jogos, pelo Parque Antártica. A Operação Urbana Água… [Continuar a ler]
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Alexandre Giesbrecht nasceu em São Paulo, em abril de 1976, e mora no bairro do Bixiga. Publicitário formado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, é autor do livro São Paulo Campeão Brasileiro 1977 (edição do autor).