Por causa da null, quase todos os dias eu passo da CPTM para o Metrô na Barra Funda, o que me obriga a baldear novamente na Sé para pegar a Linha 1-Azul. A primeira baldeação normalmente é tranquila, apesar da inexplicável insistência em abrir o lado esquerdo do trem da Linha 7 somente vários segundos após o lado direito e também do afunilamento nas catracas de transferência — que existe, mas é menos grave que o afunilamento que ocorre na Luz. Hoje pela manhã, especialmente, a transferência na Barra Funda foi talvez a mais fácil que já fiz por lá.
Por outro lado, a baldeação na Sé foi talvez a pior. A foto acima dá uma ideia de como estava a situação, embora eu tenha a consciência de que a plataforma da mesma estação no sentido Itaquera na hora do rush à tarde seja um inferno muitas vezes pior. No horário em que a foto foi tirada, por volta das 7h45, costuma aparecer um trem atrás do outro no sentido Jabaquara, tanto é que diversas composições no sentido Tucuruvi são esvaziadas na Estação São Bento para voltarem à Sé vazias no sentido oposto. Hoje o intervalo estava visivelmente maior, e o resultado é que a plataforma esvaziava um pouco a cada trem que chegava para depois voltar a encher em questão de segundos.
Consegui entrar apenas no quinto trem. Ontem cheguei à Sé dois minutos depois em relação a hoje, e cheguei ao escritório quase vinte minutos antes. Felizmente, a situação que vivi hoje não é a regra; ao menos não no horário em que passo por lá. Mas quem eventualmente passou por ali hoje pela primeira vez não teve boa impressão. Mesmo quem passa só de vez em quando não deve ter gostado. E isso é o primeiro passo para termos mais carros na rua, piorando o trânsito ainda mais.
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Alexandre Giesbrecht nasceu em São Paulo, em abril de 1976, e mora no bairro do Bixiga. Publicitário formado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, é autor do livro São Paulo Campeão Brasileiro 1977 (edição do autor).