Ao lado da antiga cantina que fica na altura do número 83 da Rua Carlos Sampaio, na Bela Vista, fica uma casa que parece ser mais velha. Ou talvez menos reformada. Também de frente para a esquina com a Rua Fausto Ferraz, ela ostenta o número 75 em sua frente. Não parece ter sido usada para nada além de moradia, embora pareça abandonada já algum tempo.
Assim como a ex-cantina, é possível que o número 75 esteja sendo apenas reformado. As árvores no quintal da frente escondem da maior parte das pessoas o que se passa por ali, mas um olhar mais de perto não traz boas notícias. A Rua Carlos Sampaio, que se estende apenas da Rua Treze de Maio à Avenida Paulista por três quarteirões, não é um lugar onde o comércio prolifere. A não ser pelo quarteirão próximo à Paulista, só existe um salão de beleza que no começo da década era uma clínica de fisioterapia e um restaurante na esquina da Fausto Ferraz, em frente às duas casas ameaçadas.
Casas na rua, servindo ainda para moradia, já não há, a não ser que se considere uma vila que sai da rua no lado par pouco mais adiante. Há ainda uma casa quase na esquina com a Treze de Maio que já há muito tempo não é ocupada. É pouco provável que alguém esteja reformando as duas casas com a intenção de morar lá.
Por outro lado, a rua é calma em boa parte do tempo e parece muito atraente para construtoras levantarem um espigão. Há apenas um prédio novo na rua, cuja obra ficou abandonada por anos e agora parece estar prestes a ser construída. Os outros são mais antigos, da década de 1980 para trás. Na muito longe dali, na Rua Artur Prado, estão para levantar dois prédios com nome estrangeiro, muitas áreas de lazer e uma área útil claustrofóbica. A região vai sendo descoberta.
Não é difícil imaginar que o destino dessas duas casas seja algo parecido. Abaixo, mais fotos do número 75 da Carlos Sampaio.
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Alexandre Giesbrecht nasceu em São Paulo, em abril de 1976, e mora no bairro do Bixiga. Publicitário formado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, é autor do livro São Paulo Campeão Brasileiro 1977 (edição do autor).