É claro que eu não espero que as plataformas da Sé estejam vazias em pleno horário de pico, para eu conseguir entrar no trem no sentido Jabaquara e seguir sentado até o meu destino. Eu sei que a Sé estará lotada, que dificilmente conseguirei entrar no primeiro ou no segundo trem e que eu irei em pé, bastante espremido no mínimo até a Estação São Joaquim.
Mas a rotina a que me acostumei ao chegar todos os dias por volta das 7h40 à Estação Sé é completamente diferente do que presenciei hoje. A foto acima é autoexplicativa, mas eu já comecei a perceber que algo não ia bem quando vi que já havia fila para descer as escadas em direção à plataforma. Cheguei, aliás, no momento em que desligavam as escadas rolantes por causa do excesso de gente que se acumulava — e “acumular” é, talvez, o verbo mais correto para descrever a situação — na plataforma de embarque. Para se ter uma ideia, normalmente quando chego os “currais” estão quase lotados, mas o resto da plataforma fica razoavelmente tranquilo.
Diante das circunstâncias, pode-se dizer que foi um pequeno milagre eu ter conseguido sair já no terceiro trem, se bem que um dos que o precederam chegou à Sé vazio, aliviando um pouco. Talvez não tenha havido nenhum problema fora do cumum, talvez até tudo tenha sido normalizado em questão de minutos. Ainda assim, nunca é agradável deparar-se com cenas como as duas que ilustram este texto.
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Alexandre Giesbrecht nasceu em São Paulo, em abril de 1976, e mora no bairro do Bixiga. Publicitário formado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, é autor do livro São Paulo Campeão Brasileiro 1977 (edição do autor).